Durante os meses de agosto e setembro de 2025, a pesquisadora e colaboradora do projeto Terrantar, Flávia Ramos Ferrari, esteve na Universidade de Salamanca (Espanha), a convite da Probiodiversa Brasil, uma organização dedicada à conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, da qual é membro.
A visita integrou uma iniciativa de intercâmbio científico voltada ao fortalecimento de parcerias internacionais. Além da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Probiodiversa, o momento contou com o apoio do Instituto Ekos Brasil, tendo como foco a discussão dos desafios contemporâneos para a conservação da biodiversidade em um contexto de mudanças climáticas globais.
Entre os dias 17 e 19 de setembro, Flávia participou das 1. Jornadas Internacionales en Biodiversidad y Servicios Ecosistémicos, evento realizado na Universidade de Salamanca que reuniu pesquisadores de diferentes países para debater avanços e estratégias de manejo relacionadas à biodiversidade e aos serviços ecossistêmicos diante das transformações ambientais globais.
Durante o evento, a pesquisadora apresentou a charla intitulada “Geospatial insights into Antarctic biodiversity: soil and vegetation responses to climate change”, na qual compartilhou resultados e perspectivas de suas pesquisas no âmbito do projeto Terrantar. Em sua apresentação, destacou como as interações entre solo, vegetação e clima na Antártica fornecem informações valiosas sobre os impactos das mudanças climáticas e sobre a resiliência dos ecossistemas polares.
Sua participação integrou a programação do Día 2 – “Desafíos contemporáneos en la conservación de la biodiversidad y aproximaciones prácticas”, especificamente na Mesa 3: “Desafíos para la conservación de la biodiversidad ante el cambio climático y otras influencias antropogénicas”.
O evento representou um momento significativo de troca de experiências e fortalecimento da cooperação científica internacional, reafirmando o papel central da pesquisa antártica brasileira no entendimento global da biodiversidade e na busca por soluções frente à crise climática.
Para a ciência, momentos como esse promovem a circulação de ideias, o fortalecimento de parcerias e a construção conjunta de soluções para os desafios ambientais do planeta. Para a pesquisadora, foi também uma vivência transformadora — de crescimento pessoal e profissional — que reafirma o compromisso com uma ciência colaborativa e internacionalizada.